Cony, se aprecia um poema "pela sua rigidez formal, sua bolação estrutural" (O poema e a poesia ), está totalmente desatualizado. Há muito que o poema não é mais isso. Todos as citações que fez, na grande maioria são de poemas românticos, clássicos ou parnasianos. Só que o poema hoje não impressiona mais ninguém pela rima ou pela forma. O poema hoje é exatamente o que ele diz ser: a "única forma de beleza: a liberdade".
GÉSNER BATISTA, professor de literatura do Sistema Anglo de Ensino (Rio Claro, SP)
Zanone Fraissat/Folhapress | ||
O escritor Carlos Heitor Cony no segundo dia da Flip, Feira Literária de Paraty |
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Ao mostrar desapego ao poema, Carlos Heitor Cony, em sua crônica, fez poesia.
RODRIGO BORDALO RODRIGUES (São Paulo, SP)
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