Folha de S. Paulo


Ministro do Supremo discutir impeachment é gravíssimo, diz leitor

É de extrema gravidade a informação do teor do encontro entre Gilmar Mendes, Eduardo Cunha e Paulinho da Força (Cunha discute impeachment com ministro do Supremo). Um ministro do STF, ligado umbilicalmente ao PSDB, reúne-se com o presidente da Câmara, um declarado opositor do governo, para tratar de um tema delicado como o impeachment. Conclusão: verdadeiramente está em andamento nos bastidores um golpe no Brasil. Esperar isso de Cunha e Paulinho da Força não causa estranheza, mas um ministro do Supremo estar envolvido é gravíssimo e inaceitável.


WILSON DE SOUZA (Mauá, SP)

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Ed Ferreira/Folhapress
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante sessão para votação de trechos da reforma política
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante sessão para votação de trechos da reforma política

É salutar ser lembrada a lucidez de Aloysio Nunes quando se refere ao impeachment (Dilma não é Collor, diz Aloysio ). O impeachment nasce de uma opção política que repercute na esfera da inconstitucionalidade.


KAYO CÉSAR (Belém, PA)

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O estelionato eleitoral é fato certo. Entretanto o mesmo nível de indignação não é observado no trato com os outros Poderes e em suas figuras principais. Deve-se ressaltar: Dilma foi eleita, e o Estado é de Direito. Havendo crime, ela responderá. A hipótese de o presidente sair por "não agradar'' seria cabível se em 63 e 93 os brasileiros não tivessem refutado o regime parlamentarista.


MURILO GÊNOVA (São Paulo, SP)

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