Hélio Schwartsman presta um desserviço ao jornalismo ao destilar sua intolerância na Folha. Seu ataque mais recente foi à homeopatia e à acupuntura, práticas medicinais aplicadas há muitos anos e que já tiveram sua eficácia comprovada, inclusive por "estudos sistemáticos" ("A cura pela expectativa", "Ilustríssima", 17/5). Colunistas não deveriam massacrar quem acredita em pontos de vista diferentes dos seus. Se o nosso paradigma ocidental ainda não conseguiu aceitar que práticas como a acupuntura funcionam independentemente de qualquer efeito placebo, acredito que a culpa não esteja na prática em si, mas no próprio paradigma.
CELSO ANTONIO DE ALMEIDA (Guareí, SP)
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Esclarecedor, coeso e bem fundamentado são os adjetivos ao corajoso artigo de Hélio Schwartsman na "Ilustríssima". O triunfo dessas pseudociências somente se justifica pelo dinheiro, poder e empregos envolvidos, nada mais. Ou seja, tal qual a própria religião, é um efeito placebo na economia. Estou recomendando a leitura a amigos e já recebendo inúmeras críticas. Imagino o que está passando o autor do artigo.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)
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