Folha de S. Paulo


Leitores comentam atitude de Renan Calheiros ao devolver MP do governo

A manchete "Alvo da Lava Jato, Renan retalia e derrota governo no ajuste fiscal" termina com a seguinte frase: "Após retaliar o governo, Renan foi aplaudido no plenário pela oposição". Espero que os aplausos tenham sido direcionados ao governo, e não ao senador. O Planalto agiu com acerto ao recusar-lhe ajuda. Os líderes da oposição têm a oportunidade de corroborar essa minha hipótese com o que ganhariam o respeito dos brasileiros e, quem sabe, os nossos votos.

JOSÉ PAULO MORELLI (Jaú, SP)

Alan Marques - 3.mar.15/Folhapress
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que devolveu ao governo medida provisória da desoneração da folha
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que devolveu ao governo medida provisória da desoneração da folha

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Que mesquinhez do senador Renan Calheiros, que chantageia o ajuste fiscal necessário ao país em nome de interesses pessoais ("Alvo de investigação, Renan freia ajuste fiscal no Senado")! Também surpreende o aplauso da oposição que até outro dia apoiava as medidas propostas pelo ministro Joaquim Levy. Essa guerra insana entre PT e PSDB ainda vai levar o Brasil para o fundo do poço.

LICA CINTRA (São Paulo, SP)

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Dilma está pagando o preço de sua intransigência. Ela não se comunica com o Congresso Nacional e acha que, no frigir dos ovos, tudo sairá conforme sua vontade. A presidente anda precisando de umas aulas de democracia.

ARLETE CRISTINA GAMAS (São Paulo, SP)

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Muito estranha a encenação de Renan Calheiros e Aécio Neves. No mínimo, "cheira" procura de espaços diante da crise. Grandes doses de oportunismo, insensibilidade e conchavos para saírem bem na fita. Os cumprimentos dos dois demonstram um grande imbróglio político.

JOSÉ ORLANDO DE SIQUEIRA (Passos, MG)

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Renan Calheiros, encrencado com a Lava Jato, sabota o caminho do ajuste fiscal, do qual ninguém gosta, mas que é necessário, para tentar salvar a própria pele. Não é apenas o governo Dilma que ele chantageia, é o Brasil.

MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

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Estamos vivendo um momento crítico na história política do Brasil. Se de um lado temos um governo fraco em sua base de sustentação, do outro lado existe uma horda de políticos corruptos e sem escrúpulos que não medem as consequências de seus atos quando o que lhes interessa é derrubar o governo pressionando a presidenta para que renuncie ou pedindo o seu impeachment. A população precisa dizer não a esses políticos usurpadores, que só pensam em se beneficiar do poder, aprovando privilégios imorais com a certeza de que o povo brasileiro nada fará para enfrentar a desordem que se estabelece no Congresso Nacional.

JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA, professor associado da UFPB (João Pessoa, PB)

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A lista do procurador Janot, que incluiu Renan Calheiros e Eduardo Cunha, mostra quem comanda as duas casas de "leis" de nosso país — e, pasmem, são aplaudidos por José Serra e Aécio Neves.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Mesmo em tempo de crise hídrica, pode tirar o cavalinho da chuva quem acredita que o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outros caciques do PMDB peitaram a presidente Dilma Rousseff e o PT ao devolverem a medida provisória enviada pelo governo que acabaria com a política de desonerações. A alegria da oposição deverá ser igual à de pobre — aquela que dura pouco — e, brevemente, eles estarão mais juntos do que nunca aprovando outras medidas prejudiciais ao povo brasileiro, mas benéfica, claro, para seus partidos e para os da base "alugada".

JOÃO DIRENNA (Quissamã, RJ)

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Em meio às retaliações entre Renan e Dilma, os interesses da população são um mero objeto de troca. Isso quer dizer que, se o presidente do Senado fosse "ungido" pelo Planalto, o ajuste fiscal seria aprovado com celeridade. Falta seriedade, honestidade e caráter aos políticos que estão no poder. É preciso politizar o povo para eliminar essa escória da governança.

LUDINEI PICELLI (Londrina, PR)

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O Brasil não pode ficar esperando para destravar-se da péssima situação política e econômica em que se encontra. Na verdade, o que nos falta, nesses momentos de descrença na política, são verdadeiros lideres. Já é hora daqueles que não se sentem mais em condições de assumir as responsabilidades que o cargo público exige renunciarem a seus mandatos, para o bem de nosso povo.

EBER SOARES DE SOUSA (Niterói, RJ)

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