Folha de S. Paulo


Leitor questiona uso de gás lacrimogêneo em estação de metrô

O diretor de comunicação da Secretaria da Segurança Pública tem razão em classificar o roubo como problema a nacional. Ocorre que na contenção dos homicídios o trabalho separado das polícias civil e militar pode funcionar bem. Nos roubos, entretanto, a quantidade (cerca de 130 vezes maior que o número de homicídios), dispersão dos eventos e vinculação a hábitos repetidos dos criminosos — homicida raramente é repetitivo — há necessidade de trabalho cooperado entre as duas polícias, num contínuo monitoramento conjunto das ruas de cada unidade policial. De pouco adiantam medidas macro como alteração de normas ou da inteligência centralizada. Ocorre que nessa base de controle criminal —o distrito policial — a integração entre as polícias é precária. O Palácio Bandeirantes precisa atualizar sua cartilha de motivação.

JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO, coronel reformado da PM (São Paulo, SP)

Danilo Verpa/Folhapress
Manifestação organizada pelo movimento Passe Livre teve confronto com a PM em estação de metrô
Manifestação organizada pelo movimento Passe Livre teve confronto com a PM em estação de metrô

*

Senhor governador Alckmin, gás lacrimogêneo dentro de uma estação do metrô?

JOÃO DONDA GALLI JUNIOR (São Paulo, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br


Endereço da página:

Links no texto: