Folha de S. Paulo


Ex-presidente da Sabesp critica a direção atual da empresa

A Sabesp não tem demonstrado capacidade para satisfazer às necessidades de abastecimento público de água da Região Metropolitana de São Paulo (mais preocupante ainda é saber quais são os planos para atender às necessidades de saneamento básico na Macro-Região Metropolitana, que cresce celeremente no entorno desta).

Também não tem demonstrado capacidade para despoluir os rios Pinheiros (cada vez mais fétido na região do Cebolão), Tietê e Tamanduateí. E não é capaz nem mesmo de impedir a chegada de córregos poluídos à represa Guarapiranga. A incompetência parece ser total (todavia, segundo consta, teve capacidade de pagar R$ 5 bilhões de dividendos a seus acionistas no últimos cinco anos).

Passamos, assim, com pesar a palavra ao secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, à presidente da Sabesp, Dilma Pena, e ao governador Geraldo Alckmin. O povo de São Paulo e, principalmente, os meios técnicos paulistas merecem saber quais são os planos da secretaria, através do DAEE e da Sabesp, para repor as condições de abastecimento público de água para nossa região. Pois a previsão é de que somente daqui a sete ou oito anos teremos a regularização, com os planos atuais do governo de São Paulo.


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