Folha de S. Paulo


Leitores lamentam fechamento do serviço de emergência da Santa Casa

A paralisação do atendimento na Santa Casa deixa 1.200 pacientes sem atendimento todos os dias, mas isso não é inédito. A instituição já foi obrigada a suspender serviços, pelo mesmo motivo, há algumas décadas. Nesse intervalo, não conseguiu resolver a crise de sustentação. Emergencialmente, chegou a hora de a comunidade reativar o espírito de solidariedade, mobilizar-se e salvar a Santa Casa e similares, com doações e campanhas.

DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, (São Paulo, SP)

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Admiro a coragem do sr. Kalil Rocha Abdala, provedor da Santa Casa. Espero que agora as autoridades tomem alguma providência. Minha tia precisou de atendimento em maio, e o Samu a encaminhou para o pronto-socorro da Santa Casa. Acompanhei o atendimento, que foi rápido, eficiente e com médicos competentes e atenciosos. Para onde o Samu irá levar os pacientes agora?

ROSANGELA DIAS CRUZATO BERG, (São Paulo, SP)

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É muito triste os nossos governantes terem optado em gastar milhões na construção de estádios para a Copa e preterir o setor da saúde, que está no fundo do poço. É um absurdo faltar o básico, como seringa, esparadrapo e soro, em um setor de emergência que atende a população carente.
Áurea Roberto de Lima, (São Paulo, SP)

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Pelo tamanho das fotos na "Primeira Página" da Folha, é possível ter uma ideia do que é relevante no Brasil. A Santa Casa, agonizando por falta de verba e não atendendo mais emergências, mereceu a imagem de um paciente sem atendimento bem pequena. Já a foto do "novo" técnico da seleção tomava quase todo o espaço, demonstrando que mesmo após o fiasco na Copa, o futebol ainda é mais importante.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (São Paulo, SP)

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Pergunte ao usuário o que ele prefere. Passar no médico e não receber tratamento e investigação de seu caso por falta de verbas ou não passar em consulta? Será que aqueles, demagogos e hipócritas, que dizem que o sistema de saúde no Brasil está a beira da perfeição têm a resposta?

LUIZ NUSBAUM, médico (São Paulo, SP)

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Se a direção do Hospital Santo Expedito e os dois funcionários que assistiram impávidos à morte do vigia Nelson França não forem exemplarmente punidos, está proclamada a falência da Justiça e decretado o cinismo como norma civilizatória. O vídeo é claro, sangrento e miserável. Eu recuso a música da Copa. Não sinto orgulho em ser brasileira. Tenho vergonha.

CONSUELO DE CASTRO, dramaturga (São Paulo, SP)

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