Folha de S. Paulo


Sociedade paga para tornar possível a maquiagem de preços, opina leitor

Quando se escreve "o governo segura os preços para conter a inflação", devemos ler que mais uma vez todos nós, fonte dos recursos via impostos, pagamos para tornar possível a maquiagem. Estamos financiando o objetivo do partido político detentor do poder, que é sua permanência nele.

MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)

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O governo que mais reduziu a desigualdade no país é odiado pela classe média e pelos ricos. Ninguém é obrigado a gostar de qualquer partido, mas não reconhecer os avanços e desejarem acabar com as políticas sociais inclusivas que foram criadas é uma tremenda burrice. O próximo governo precisará aprofundar essas reformas e taxar os mais ricos, que praticamente não pagam impostos, pelo menos, não na mesma proporção em que pagam nos países desenvolvidos.

SUELY REZENDE PENHA, professora (Campinas, SP)

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É bem-vindo o editorial "Kassab como emblema". Grandes avanços sociais, econômicos e políticos ocorreram graças ao diálogo e a alianças partidárias antagônicas. A estabilização econômica e a Lei de Responsabilidade Fiscal prosperaram graças à aliança entre o PSDB e o PFL, e os avanços sociais promovidos por Lula só foram possíveis pela união do PT com José Alencar (PL) e os demais partidos que passaram a integrar a base aliada. Com transparência, o diálogo político-partidário é vital para a manutenção e o avanço da democracia. Conversas não alteram a pré-candidatura do PSD ao governo paulista.

FLÁVIO MELLO, assessor do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab (São Paulo, SP)

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Em 2002, Duda Mendonça criou o slogan vitorioso "a esperança vai vencer o medo" para alavancar a candidatura de Lula. O objetivo era combater um medo disseminado e que era associado ao nome do ex-presidente. Agora, depois de 12 anos, com o país aos trancos e barrancos e com o povo tendo constatado que o Brasil não resistiria mais quatro anos de PT, o partido apela para o mesmo medo que foi derrotado pela esperança naquela histórica eleição. O PT quer, em sua nova propaganda política, amedrontar os eleitores brasileiros a não mudarem.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Temos o sentimento de que o maior problema brasileiro, hoje, é a corrupção. Se tal sentimento terá influência no pleito eleitoral que se aproxima, é a grande indagação que nenhuma pesquisa eleitoral ainda detectou.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, advogado e historiador (Rio de Janeiro, RJ)

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