Folha de S. Paulo


Leitores comentam coluna que critica decisões de Joaquim Barbosa

Ricardo Melo não tocou no uso de carro com placas frias, dirigido por funcionário do Complexo da Papuda, pela filha de José Dirceu, que furou a fila do presídio para visitar o pai. Nem escreveu sobre outras regalias. É sempre o presidente do Supremo Tribunal Federal o errado. É cansativa a forma tendenciosa de pensar do colunista.

SÔNIA ADARIAS SOARES BRUNO (Santos, SP)

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Nenhum colunista tinha observado o silêncio do ministro Joaquim Barbosa, a respeito de assuntos que estão chocando o país. Como lembra Ricardo Melo, não há fala do presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça sobre linchamentos, mortes em presídios, a insolência do PCC, golpes financeiros, justiceiros etc. Falta tempo a Joaquim Barbosa, provavelmente. Afinal, o ministro deve ter passado um longo período pesquisando argumentos para proibir José Dirceu e Delúbio Soares de trabalhar, mesmo que isso seja um direito. Pobre Justiça brasileira.

SANDOVAL NASSA, jornalista (São Paulo, SP)

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Muitos leitores do jornal estão defendendo José Dirceu, dizendo ser um verdadeiro linchamento, e que um herói que lutou pela democracia, não deveria ser tratado assim. Mas o fato de Dirceu ser um herói torna o fato mais revoltante pois como pode um herói estar envolvido em casos de corrupção? Se estão linchando Dirceu, então o PT também "linchou" no passado Quércia e Maluf, ao chamá-los de ladrões?

LEONARDO ALBERTI FUCCIO (São Paulo, SP)

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Ricardo Melo pecou por falta de conhecimento. Joaquim Barbosa e mesmo todos os demais juízes, pessoas livres como qualquer outra, podem pensar no que quiserem, inclusive até mesmo conceberem e guardarem opiniões e julgamentos particulares sobre quaisquer questões, em seu foro íntimo, fora do alcance de quaisquer bisbilhoteiros. Entretanto, enquanto juiz e por dever de ofício, Barbosa ou quaisquer outros juízes estão impedidos de se manifestarem sobre atos, fatos ou questões, de que tenham conhecimento, sob pena de suspeição a ser arguida no curso do processo. Por isso, o tempo que nosso articulista levou vasculhando insistentemente a mídia a seu alcance, fez com que perdesse precioso tempo, pois que, diante de um juízo equilibrado e isento nada teria mesmo para encontrar.

THEREZINHA KROISS FERIGATO (Jundiaí, SP)

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