Folha de S. Paulo


Leitores criticam reportagem sobre salários acima do teto na USP

A carreira de um professor em uma universidade estadual paulista pauta-se por uma progressão composta de seis etapas em que o docente avança mediante a defesa de teses e concursos até atingir o cargo de professor titular. Acrescenta-se a isso o que ele incorpora legalmente ao seu salário de funcionário público, além de receber abono de permanência. É um salário, portanto, que aumenta em decorrência da sua atividade na universidade. Não questiono que a lei deva mudar, mas esclareço que altos salários são decorrentes de atividades desenvolvidas legalmente, e não por mazelas ou favorecimentos.

FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA, professor da Unesp (Rio Claro, SP)

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Quem é ou foi docente de uma universidade pública sabe da constante luta pela valorização profissional e para mostrar à sociedade a importância da geração e da aplicação do conhecimento. Uma notícia sobre os salários de professores da USP acima do teto constitucional é desalentadora, apesar das justificativas apresentadas. Nos momentos de paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho, somos todos solidários, não sem o constrangimento de conviver com esses casos. Enquanto alguns ultrapassaram o teto, muitos perderam o chão.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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