Moro em Guarulhos, onde se convive com falta de água desde dezembro de 2013. Até fevereiro, o fornecimento era intermitente: dia sim, dia não. Em alguns fins de semana não houve abastecimento em nenhum dos dois dias. Após o Carnaval, temos ficado dois dias sem água para cada dia com abastecimento. Nos bairros Cabuçu e Recreio São Jorge, os relatos são drásticos, pois os moradores ficam até quatro dias sem abastecimento. O Saae mentiu neste Painel do Leitor, pois desde sempre se fez racionamento em bairros de Guarulhos, mas a medida agora é ainda maior.
ALESSANDRO BATISTA, advogado (Guarulhos, SP)
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O Vale do Paraíba é a segunda pior região do Estado de São Paulo em termos econômicos e convive ainda com restrições a seu desenvolvimento por conta da água que precisa garantir ao Estado do Rio de Janeiro. Com a transposição para a região metropolitana de São Paulo, isso será agravado e uma avalição sócio-econômica precisa ser seriamente feita, não na correria para resolver um problema que deveria ter sido discutido há mais tempo. Tudo é um reflexo da ineficiência do governo paulista, mais preocupado com a reeleição que com a discussão. O aparelhamento havido nos sistemas de gestão dos recursos hídricos reflete bem a situação em que chegamos.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES, pesquisador (Lorena, SP)
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Não precisa ser morador de Israel para saber que existe algo de muito errado em relação à falta de água em São Paulo; faltando nas casas o precioso líquido jorra pelas ruas, inundando carros e imóveis. Será que se os rios que serpenteiam a capital de São Paulo, Tietê, Pinheiros e Tamanduateí, não fossem tão poluídos não seriam úteis a estas horas? Com a palavra os especialistas.
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)
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