Folha de S. Paulo


Leitores analisam a sucessão presidencial após protestos

Lendo a reportagem sobre o PSDB ("Poder", 23/6), fico aqui pensando. Como eleitor que sempre votou no partido --Mário Covas, José Serra e tantos outros--, estou decepcionado: o PSDB se mostra já há algum tempo um partido igualzinho aos outros. Igual ao PT, ao DEM etc. Não tem diferença nenhuma. Agora estou estudando alguma outra sigla em que votar. Nesse aí não dá mais.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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Joaquim Barbosa presidente não! ("Joaquim Barbosa lidera corrida presidencial entre manifestantes, aponta Datafolha", "Poder", 21/6) O ministro é um dos homens públicos de maior dignidade no Brasil, mas daí a ser presidente vai uma distância quilométrica. Um ministro do Judiciário jamais conseguirá ter um tom político, porque aprendeu a analisar através de leis. Barbosa já deu sinais que não saberá lidar com bases democráticas e discussões com Congresso. Isso num país democrático é morte na certa. A não ser que seja ditador, o que não nos interessa! Continue onde está, ministro. Cuide do cumprimento da nossa Constituição.

BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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As recentes manifestações do povo brasileiro indicam uma grande crise de representatividade da democracia moderna. Já o PT no governo federal e sua ampla e fisiológica maioria no Congresso contribuíram ao produzirem o desalento e a insatisfação em decorrência de sua total incapacidade em fazer as reformas estruturais necessárias ao país, como é o caso da reforma tributária e político-administrativa.

PAULO CESAR REBELLO GIACOMELLI (São Paulo, SP)

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Nossa ilustríssima presidente tem toda a razão. Ela desvendou o problema da saúde neste país: vamos importar médicos. Aproveito para sugerir: por que não importamos políticos também?

MARCELO YANEZ VARGAS (São Paulo, SP)

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O editorial "Mensagem bem-vinda" (23/6) comenta o discurso conciliatório da nossa presidente aos protestos, prometendo providências e repudiando violências. Mas nenhum melhoramento social de grande vulto poderá ser realizado sem uma profunda reforma política --pois quem faz as leis são senadores e deputados--, e nenhuma reforma substancial será feita se não mudarmos as regras eleitorais para a escolha de candidatos honestos e competentes. O primeiro passo seria a Presidência elaborar uma proposta instituindo o voto distrital.

SALVATORES D'ONOFRIO (São José do Rio Preto, SP)

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