Uma mulher morreu, e milhares de pessoas foram retiradas de suas casas na região central da França, nas margens dos rios Loire e Sena, após dias seguidos de chuvas terem provocado inundações —as piores em um século em algumas áreas.
Nos últimos dois dias, Paris esteve sob alerta de inundação, e seus populares passeios turísticos de barco pelo Sena foram suspensos.
Equipes de resgate deslocaram de suas casas residentes de Nemours, cerca de 80 quilômetros ao sul da capital, o local mais fortemente atingido pelas enchentes no país.
| Bertrand Guay - 1.jun.2016/AFP | ||
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| Foto desta quarta-feira (1º) mostra o rio Sena transbordando nas proximidades da Torre Eiffel |
Com o nível do Sena subindo, as autoridades da capital se preparam para fechar uma das linha de metrô de Paris (a RER C, segundo anunciou pelo Twitter a companhia ferroviária SNCF).
O Louvre informou que vai estar fechado nesta sexta (3) e que vai remanejar obras de arte de pisos inferiores para andares mais altos por precaução.
O primeiro-ministro, Manuel Valls, disse que o governo esperava enfrentar dificuldades em algumas áreas, nas próximas horas. "Ainda estamos muito preocupados", disse o premiê a repórteres em uma sala de crise em Paris.
A região do Loire, onde o governo local teve de empregar o Exército para resgatar motoristas presos em uma estrada, as enchentes são as mais graves nos últimos cem anos.
Nesta quarta (1º), uma mulher de 86 anos foi encontrada morta em sua casa, alagada, em Souppes-sur-Loing, cerca de 140 quilômetros ao sul de Paris, segundo o Ministério do Interior.
Pelo menos outras quatro pessoas morreram em alagamentos na Alemanha, que atingiram as cidades de Simbach am Inn e Triftern, próximas da fronteira com a Áustria.