Folha de S. Paulo


Ataques de coalizão dos EUA na Síria já mataram mais de mil jihadistas

Mais de mil jihadistas morreram na Síria em três meses de ataques da coalizão liderada pelos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (23) a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Desde o início dos ataques [em 23 de setembro], pelo menos 1.171 pessoas morreram em ataques árabes e internacionais na Síria, entre eles 1.119 jihadistas do Estado Islâmico e da Frente al-Nusra", disse.

Os EUA e países aliados conduzem bombardeios contra os extremistas na Síria e no Iraque, países onde o Estado Islâmico declarou um califado.

Acusado de crimes de contra a humanidade, o EI conta com dezenas de milhares de combatentes. O grupo cometeu estupros, sequestros e decapitações nas regiões sob seu controle na Síria e Iraque.

Segundo a contagem da ONG, os bombardeios mataram 1.046 membros do EI, em sua maioria não sírios; 72 da Frente al-Nusra; um prisioneiro jihadista cujo grupo não foi determinado e 52 civis.

Os Estados Unidos e seus aliados diminuíram o ritmo dos ataques aéreos na Síria em comparação ao primeiro mês da ofensiva.

No total, os Estados Unidos realizaram 488 ataques aéreos na Síria até 15 de dezembro, de acordo com dados militares do país.


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