Folha de S. Paulo


França reforça segurança após morte de francês por extremistas

A França anunciou nesta quinta-feira (25) que vai aumentar a segurança no transporte e em locais públicos, depois que um turista francês foi morto na Argélia.

"Medidas preventivas contra o risco de terrorismo serão reforçadas em locais públicos e no transporte", disse um comunicado da Presidência.

O país disse ainda que está pronto para apoiar todos os países que pedirem ajuda no combate ao terrorismo e que irá aumentar a ajuda para os opositores sírios que lutam contra extremistas.

A França se uniu aos EUA nos bombardeios contra o Estado Islâmico no Iraque.

Em aparente retaliação, militantes da facção argelina Jund al-Khilafah (Soldados do Califado) decapitaram o refém francês Hervé Gourdel e divulgaram a ação em um vídeo nesta quarta (24).

Gourdel, 55, era um guia de montanhismo da cidade de Nice e foi sequestrado na Argélia, no fim de semana. O sequestro aconteceu pouco depois de um discurso de um dos líderes do EI, convocando seus apoiadores em todo o mundo a atacar cidadãos de países inimigos.

O presidente francês, François Hollande, decretou que as bandeiras permaneçam a meio mastro na sexta-feira, sábado e domingo em homenagem a Hervé Gourdel.

Hollande também ressaltou a necessidade de união e de coesão e anunciou que nesta mesma manhã foi realizada uma nova intervenção aérea no Iraque.

"A França não cederá jamais. Não se deixa intimidar", acrescentou o primeiro- ministro, Manuel Valls.


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