Folha de S. Paulo


Premiê japonês mantém principais ministros em reforma de gabinete

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, levou um rival para o seu governo e nomeou mulheres para quase um terço dos cargos em uma reforma ministerial divulgada nesta quarta-feira (3), mas manteve os principais ministros no cargo, em um rearranjo com o objetivo de unificar seu partido e melhorar sua imagem.

Os principais membros do governo, como o chefe de gabinete Yoshihide Suga, o ministro das Finanças, Taro Aso, o ministro da Economia, Akira Amari, e o ministro das Relações Exteriores, Fumio Kishida, mantiveram seus cargos, assinalando a continuidade de políticas.

Suga anunciou a reforma em uma coletiva de imprensa.

O novo gabinete enfrenta duros desafios. Abe deve decidir se prosseguirá com um aumento planejado de impostos sobre vendas, para 10%, a partir de outubro de 2015, após uma alta inicial ter provocado uma grande contração econômica. Seu partido também enfrenta diversas eleições locais.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse nesta quarta-feira que políticas para tirar o país de uma deflação crônica continuam sendo a principal prioridade do novo gabinete.

"Nosso gabinete funcionava em conjunto para entregar os três pilares, que criaram mais empregos e elevaram os salários. Um ciclo econômico positivo está começando", disse Abe em uma coletiva de imprensa.

Abe também espera que uma cúpula entre China e Japão ajude a reparar os tensos laços entre os dois países por causa de uma disputa territorial e do histórico japonês no período da guerra.


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