Folha de S. Paulo


Atentado sunita a hotel deixa ao menos um morto em Beirute

As chamadas Brigadas dos Sunitas Livres em Balbek reivindicaram o atentado suicida realizado hoje em um hotel de Beirute que deixou pelo menos um morto e 11 feridos, segundo a ANN, agência de notícias oficial do Líbano.

Segundo a ANN, o suicida tinha nacionalidade saudita, 19 anos e foi identificado como Abdel Rahman Houmayki. O ataque foi realizado em lugar próximo à embaixada saudita no Líbano.

O grupo extremista assinalou em comunicado divulgado em sua conta no Twitter que "um de seus combatentes realizou o ataque contra cruzados que tentaram detê-lo" e que "outros jihadistas estão seguros longe da região".

Koka/Xinhua
Bombeiros trabalham para apagar incêndio causado por ataque a bomba em Beirute
Bombeiros trabalham para apagar incêndio causado por ataque a bomba em Beirute

"Não vamos ter piedade contra [o grupo xiita libanês] Hizbullah, o Exército cruzado e os que atacam mujahedins [combatentes]", afirmou o grupo, que anunciou no dia 17 de março sua adesão ao radical Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL).

Um responsável da Cruz Vermelha Libanesa, Georges Ketaneh, disse à agência que 11 pessoas ficaram feridas, entre elas sete civis e quatro membros das forças de segurança, que foram levados ao hospital da Universidade de Beirute.

Na segunda-feira um atentado suicida perto de um posto do Exército libanês no sul de Beirute, reduto do Hizbullah, deixou um morto e 20 feridos.

Desde que explodiu o conflito na vizinha Síria, em março de 2011, aumentaram os atentados, sequestros, confrontos armados e outros atos violentos no Líbano.

Os grupos jihadistas no Líbano reivindicaram ataques anteriores, especialmente os dirigidos contra as áreas dominadas pelo Hizbullah como castigo por sua participação na guerra síria em apoio do regime de Assad.


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