Folha de S. Paulo


Obama diz que EUA querem ser um "parceiro forte" do Iraque na luta contra Al Qaeda

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira ao primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, que quer ser um "parceiro forte" na luta contra a rede terrorista Al Qaeda no país, durante a reunião entre eles na Casa Branca.

Obama e Maliki dialogaram sobre como frear o aumento da violência e o terrorismo no Iraque, algo que preocupa os Estados Unidos e uma tarefa para a qual o Iraque reivindica mais ajuda.

Após a reunião, Obama reconheceu que a Al Qaeda está cada vez mais ativa no país árabe e reafirmou o compromisso de seu país com um Iraque "inclusivo, democrático e próspero", quase dois anos depois da retirada das tropas americanas do território iraquiano.

"Falamos muito de como podemos trabalhar juntos para fazer parar essa organização terrorista [Al Qaeda] que opera não só no Iraque, mas também representa uma ameaça para toda a região e para os Estados Unidos", detalhou Obama aos jornalistas.

A aliança estratégica "entre nossos países continua sendo muito forte", comentou o líder após o encontro com Maliki, que também se reuniu com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o chefe do Pentágono, Chuck Hagel.

O objetivo da visita do primeiro-ministro a Washington era principalmente pedir ao governo americano que forneça ao Iraque aviões e armas sofisticadas para combater a Al Qaeda.

Maliki buscava pressionar os Estados Unidos para reativar um acordo estratégico assinado entre os países que acelera a entrega de aviões F-16, tanques Abrams, blindados e aparelhos eletrônicos sofisticados para vigiar a fronteira com a Síria.

O presidente americano se declarou encorajado pelos esforços de Maliki para que todos os grupos no Iraque "sintam que têm voz no governo".


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