O Comitê Internacional da Cruz Vermelha reiterou nesta segunda-feira o desejo de prosseguir com a missão na Síria em condições que garantam a segurança de seus funcionários, após o sequestro de seis trabalhadores do CICV e um do Crescente Vermelho no noroeste do país".
"Estamos plenamente comprometidos a apoiar o povo sírio neste momento extremamente difícil. Não temos a menor intenção de paralisar nossas atividades na Síria, mas não vamos poder trabalhar e ajudar a população síria sem garantias de segurança para nossos funcionários", declarou em Genebra Ewan Watson, porta-voz do CICV.
Watson se negou a divulgar a nacionalidade dos funcionários sequestrados, mas afirmou que em sua maioria são sírios.
Ontem à noite, a Cruz Vermelha ajudou na remoção de 1.500 moradores da cidade de Muadamiya al Sham, a sudoeste de Damasco, após acordo entre as autoridades e grupos humanitários.
Os resgatados foram levados a um centro de acolhida próximo a Al Qudisiya, a noroeste de Damasco.