Folha de S. Paulo


Ditador sírio diz que não há evidência de ataque químico

O ditador da Síria, Bashar al-Assad, negou que estava por trás de um ataque de armas químicas a sírios e disse que não havia evidências concluídas de que houve tal ataque.

A afirmação foi dada à rede americana de TV CBS neste domingo (8), no programa "Face the Nation".

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"Não há evidência de que eu usei armar químicas contra meu povo", atribuiu a CBS à Assed em entrevista conduzida em Damasco.

CONFLITO

O regime do ditador sírio voltou ao foco do mundo no mês passado ao ser acusado de fazer uso de armas químicas, em um ataque que deixou centenas de feridos e mortos.

Em resposta, potências ocidentais se mostraram a favor de uma intervenção militar na Síria, liderada pelos Estados Unidos.

O Reino Unido retirou seu apoio à ação militar contra o regime sírio depois que submeteu a operação a uma votação no Parlamento do país, sem sucesso.

A França continua disposta a colaborar com os EUA em caso de ataque.

O presidente americano Barack Obama, que também é a favor do conflito, decidiu submeter ao Congresso dos EUA a decisão de atacar o regime Sírio. A votação está prevista para esta semana.


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