O governo dos Estados Unidos reabriu sua embaixada no Iêmen, anunciou nesta terça-feira (20) o Departamento de Estado, duas semanas depois de determinar seu fechamento por medo de um ataque da Al-Qaeda.
O comunicado ressalta que a embaixada em Sanaa "reabriu para oferecer serviços públicos limitados" no domingo.
Sanaa foi uma das 19 representações diplomáticas americanas no mundo muçulmano que tiveram suas portas fechadas em 4 de agosto, em função de uma ameaça de ataque iminente.
Na ocasião, o governo americano disse ter interceptado mensagens eletrônicas nas quais o líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahri, repassava ao chefe da rede terrorista no Iêmen a ordem de levar a cabo ataques terroristas
As outras missões já haviam normalizado as atividades, mas o Iêmen era considerado o epicentro da ameaça. O país é sede de um dos braços mais ativos da Al Qaeda na Península Arábica.
Desde então, as autoridades do Iêmen afirmam ter neutralizado o suposto complô, e houve vários ataques com aviões não tripulados (drones), nos quais militantes da Al-Qaeda teriam sido mortos.