O presidente do Paraguai, Federico Franco, considerou um "milagre" a morte de Hugo Chávez.
"É um milagre que eles tenha desaparecido da face da Terra", disse Franco.
Diego C. Benítez/Efe |
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O presidente do Paraguai, Federico Franco |
Carlos Garcia Rawlins/Reuters |
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Elías Jaua, ministro das Relações Exteriores da Venezuela |
De acordo com ele, o ex-presidente da Venezuela oferecia proteção a grupos criminosos como o Exército do Povo Paraguaio (EPP) --que atua no norte do Paraguai--, o que causou muitos danos ao país.
REPERCUSSÃO
Após a declaração, nesta quarta-feira (3), o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Elías Jaua, chamou Franco de escória humana e política.
"Não é a última escória humana e política, Franco, presidente do Paraguai, que vai poder ofender ou agredir a memória desse gigante histórico que é o comandante Hugo Chávez", ressaltou Jaua em declarações ao canal "Telesur", com sede em Caracas.
"Quem se alegra pela morte de outro ser humano demonstra a mais profunda expressão das misérias humanas, por isso dizemos desde já, com toda a dignidade do povo bolivariano: o senhor é uma escória, a última escória da América Latina e o Caribe", comentou.
Jaua qualificou Franco --que chegou ao poder em junho do ano passado depois que o Congresso destituiu o então presidente Fernando Lugo-- como o último golpista da América Latina.
Chávez faleceu em 5 de março em Caracas em consequência de um câncer que foi diagnosticado em meados de 2011.