Folha de S. Paulo


BNDES aprova empréstimo de R$ 1,1 bi para aeroporto do Galeão

O BNDES aprovou um empréstimo de R$ 1,1 bilhão para a Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A.. A empresa, pelos próximos 25 anos, vai operar o aeroporto internacional do Galeão, no Rio.

O valor representa 70% do investimento a ser realizado com itens produzidos no Brasil (restrição imposta pelo banco) nesse primeiro um ano e meio da concessão.

A concessionária é controlada pela Odebrecht e pela operadora de aeroportos Changi, de Cingapura, que detêm 51% de participação, e pela estatal Infraero, dona dos outros 49%.

A modalidade de financiamento é o chamando empréstimo-ponte, que conta com juros mais altos e um período mais curto. Seu objetivo é permitir que as obras comecem até que o BNDES aprove o empréstimo de longo prazo, com condições melhores para os investidores.

Os investimentos da operadora aeroportuária são destinados à ampliação, manutenção e modernização dos terminais de passageiros e áreas de estacionamento de veículos. São condições determinadas no contrato de concessão firmado com a União.

AMPLIAÇÕES

Há previsão do aumento da quantidade de pontes de embarque e desembarque (dos terminais para os aviões) e de posições de estacionamento de aeronaves dentro da área do aeroporto.

A estimativa é que o Galeão quase dobre suas instalações de embarque e desembarque de passageiros e as vagas no estacionamento de carros.

Para as "vagas" de estacionamento de aeronaves, a estimativa é de um aumento de 130%.

Segundo o BNDES, a concessionária estima a geração e manutenção de 600 empregos diretos. Espera ainda cerca de 1.000 novos postos de trabalho indiretos com as melhorias no aeroporto.

Durante as obras, a previsão é que sejam empregados mais de 2.500 funcionários.


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