Folha de S. Paulo


Crítica: Perto do que se vê hoje, longa 'Gravidade' nos coloca no céu

De volta a "Gravidade" ("Gravity", 2013, 12 anos, HBO, 23h10). Ali há dois astronautas, um experiente, e outra inexperiente. Quando surgem as dificuldades, com a destruição da nave, é ele, George Clooney, que deve passar instruções e transmitir segurança à novata.

À medida que o filme evolui, o espectador é confrontado com o sentimento de solidão. Não há celular, não há selfie, não há teclado a que recorrer. É o homem diante da solidão, digamos logo. Mais que isso, contudo, é a solidão do homem diante da imensidão cósmica, que aspira a conquistar.

Restituir-nos à nossa dimensão, a do infinitamente pequeno, não é pouco mérito. Se Sandra Bullock pensasse um pouco menos nas suas responsabilidades maternas, seria um pouco melhor. Mas, perto da produção que se tem visto, estamos, literalmente, no céu.

Divulgação
Em 'Gravidade', Sandra Bullock interpreta astronauta que tenta sobreviver após ficar à deriva no espaço
Em 'Gravidade', Sandra Bullock interpreta astronauta que tenta sobreviver após ficar à deriva no espaço

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