Folha de S. Paulo


Hip hop e dança contemporânea animam competição em Joinville

Na quinta noite competitiva do Festival de Dança de Joinville, que ocorreu na terça (29), nem a chuva nem o engarrafamento de trânsito na hora do rush desanimaram a torcida mais empolgada do evento, o público das danças urbanas.

A arena do Centreventos Cau Hansen, com cerca de 4.000 lugares, estava lotada como nos outros dias, mas os gritos e palmas estavam mais altos.

A popularidade do gênero é comparada por bailarinos e jurados que acompanham o festival há algum tempo com o boom do jazz na década de 1980.

Em apresentações de grupo, duos e solos, os bailarinos trouxeram ao palco um hip hop estilizado e com boas ideias de composição cênica e, em alguns casos, investimento na dramaturgia.

Pena Filho
Grupo Sênior se apresenta no Festival de Joinville
Grupo Sênior se apresenta no Festival de Joinville

A dobradinha da noite foi a dança contemporânea, com as coreografias em grupo e os solos selecionados para a competição.

O melhor da contemporânea ficou evidente muito antes de o juri anunciar os vencedores da noite.

A companhia gaúcha Mateus Brusa, do Rio Grande do Sul, conseguiu juntar os conceitos "cabeções" do contemporâneo com coreografias de impacto, que se comunicam com todos os tipos de público e não apenas aos "iniciados" no gênero.

O coreógrafo Mateus Brusa e seu grupo levaram todos os primeiros lugares da noite em contemporânea: conjunto sênior, solo masculino, solo feminino e duo júnior.

Nas danças urbanas, o primeiro lugar ficou para o grupo paranaense Street Extreme, na categoria conjunto júnior.

A jornalista IARA BIDERMAN viajou a convite da produção do festival


Endereço da página: