O sexto e penúltimo dia de festival Bananada em Goiânia foi fechado pela banda Móveis Coloniais de Acaju, já nas primeiras horas de domingo (18).
O grupo brasiliense dividiu as honras de headliners com os gaúchos do Bidê ou Balde e os goianos do Boogarins.
Assim como a banda do Rio Grande do Sul, o Móveis, velho conhecido do público, fez com que todo mundo dançasse, quase como numa brincadeira de "o mestre mandou": a banda pede que façam algo, os fãs obedecem; depois pede outra coisa, e lá vai o público fazer outra coisa.
A julgar pelo sucesso de ambas as bandas, os goianos gostaram.
| Raphael Saboya/Divulgação | ||
 |
||
| Show da banda Boogarins é destaque do festival Bananada, em Goiânia |
Assim como apreciaram o show da banda conterrânea, mais desconhecida, mas bastante competente.
Já em sua 16ª edição e cada vez ganhando mais corpo, o festival abriu espaço também para roqueiros iniciantes —caso de Shotgun Wives e Aldo, entre outras.
O que deu para notar é que, embora também tenha atrações ligadas às artes visuais e ao esporte, o Bananada tem um discreto charme de ser um festival de música cuja principal atração ainda é a música.
Com dois palcos e uma área especial dedicada ao skate, a estrutura do evento está bem planejada em meio aos quase 20 mil metros quadrados do Centro Cultural Oscar Niemeyer, na capital goiana.
O festival pratica o "quanto vale o show?", política que permite ao público escolher quanto acha que deve pagar pelas apresentações —no final de semana, no entanto, a contribuição mínima é de R$ 10.
Com a cena indie de Goiânia em ascensão e o preço acessível, é fácil entender o sucesso do festival.
Nos últimos seis dias, a cidade do Centro-Oeste viu subir em seus palcos nomes celebrados da música alternativa, como Mudhoney, Black Drawing Chalks e Vespas Mandarinas.
No domingo, as principais atrações que encerram o Bananada são Rael, Hellbenders e o rapper Emicida.