Folha de S. Paulo


Marin e Scolari pedem para esquecer rivalidades políticas e clubísticas

Antes de Luiz Felipe Scolari anunciar os convocados, o presidente da CBF, José Maria Marin, fez questão de discursar.

Com a eleição da CBF marcada para abril, ele pediu "união" e disse que o tempo agora é de "seleção".

"Apelo a todos: estamos voltados exclusivamente para a preparação da Seleção. É tempo de seleção, não de eleição. Pediria humildemente para que todo nosso trabalho e preocupação fosse voltado para isso", disse Marin, que foi acompanhado pelos corredores do hotel por Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, e candidato a sua sucessão.

No discurso, Marin também agradeceu o apoio dos presidentes de "federações e dos clubes brasileiros". A eleição da CBF é definida pelo voto das 27 federações estaduais e dos 20 clubes que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Depois, Felipão fez coro com o patrão ao pregar o apoio ao time nacional.

"Nesse momento não somos um clube, não defendemos um Estado, somos o Brasil. Espero que a partir de agora, independentemente de quem torce para A ou B, nós possamos, nesse mês de junho, trabalhar juntos pelo Brasil e pela nossa seleção", disse o treinador, que no final da entrevista ganhou uma réplica da taça conquistada em 1970 por um torcedor.

Vanderlei Almeida/AFP
Felipão exibe réplica da taça conquistada em 1970 entregue por um torcedor após entrevista coletiva
Felipão exibe réplica da taça conquistada em 1970 entregue por um torcedor após entrevista coletiva

Arte/Folhapress


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