Considerado por Renato Cajá como o "anjo" que mudou sua vida no futebol, o ex-atacante Pio, 70, que jogou no Palmeiras entre 1969 e 1974, afirmou que o meia chamou sua atenção após jogar por meio tempo uma partida pelo Barretos em 2005.
"Percebi sua habilidade pela categoria no lançamento e nas cobranças de falta. Ele tinha uma percepção muito boa da jogada", disse Pio, que na época era dirigente da Ferroviária.
Natural de Cajazeiras, cidade do interior da Paraíba, Renato Cajá teve a primeira oportunidade na carreira em 1998, quando foi aprovado em um teste no Vitória. Assim como a maioria das crianças e adolescentes que sonham em ser jogador, sentiu saudades dos familiares e retornou à cidade natal.
Dois anos depois, foi aprovado pelo Mogi Mirim, onde permaneceu por cinco temporadas –foi emprestado também ao Barretos. No Mogi Mirim, ficou desempregado e foi convencido por Pio a aceitar a proposta da Ferroviária para disputar a Série A3 do Paulista.
"Ele queria ir para o futebol goiano, mas mostrei que o futebol paulista tinha mais visibilidade mesmo sendo para disputar a Série A3", contou Pio, que hoje vê Cajá como um jogador importante no esquema de Guto Ferreira na Ponte Preta.
"O Renato está fazendo um bom Campeonato Brasileiro. O momento é dele", completou.