Folha de S. Paulo


Aidar ameniza críticas ao atacante Luis Fabiano; jogador adota o silêncio

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, amenizou nesta quinta-feira (16) as críticas ao atacante Luis Fabiano, ditas antes da vitória da equipe sobre o Danubio por 2 a 1, em Montevidéu, pela Taça Libertadores.

No desembarque, o cartola tentou frear a polêmica e disse que foi mal interpretado pelas declarações, que abriram espaço para a saída do jogador.

"As minhas declarações foram distorcidas. Não falei que estava dispensando o Luis Fabiano, de jeito nenhum. Falei que se o Luis quisesse ir para o time de fora, o São Paulo não poderia dificuldar porque é um ídolo. Já havíamos perdido um ídolo [Muricy Ramalho] e seria muito dolorido perder outro ídolo, mas minha declaração foi distorcida. Tenho profundo respeito, grande admiração pelo Luis Fabiano e ele ainda vai dar muita alegria para a gente", afirmou Aidar.

"Não falei com ele [Luis Fabiano], basta ver minha declaração que foi gravada. Foi isso que falei e que foi repercutido indevidamente por algum jornalista menos responsável", completou.

Já o jogador preferiu não falar com os jornalistas e passou em silêncio pelo saguão da aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

SAÍDA

Nesta quarta (15), Aidar afirmou que Luis Fabiano vem enfrentando "reiterados problemas de saúde que não o deixam apto a jogar". "Precisamos do jogador inteiro, para que cumpra seu papel. O São Paulo não vai criar obstáculos de espécie alguma para a saída dele, não ofereceríamos a renovação. Deixaríamos ele definir", disse o dirigente

Em resposta, o atacante declarou após a partida que poderia deixar o clube, caso fosse do interesse das duas partes.

"Sinceramente, não vi as palavras do presidente. Vou dar uma olhada e em cima do que ele falou, vamos ver se a gente acerta [a saída] amigavelmente. Do meu lado não tem problema ver o que é melhor para as duas partes. Se tiver que sair agora, saio agora", destacou.


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