Stiven Mendoza, 22, fala com a mesma velocidade que joga. É um problema para a jornalistas e companheiros que sofrem para entender o que o colombiano diz.
Pouco importa para Tite, impressionado com o atacante que, quando foi anunciado como reforço do Corinthians, era um desconhecido.
Depois de ter feito o primeiro gol contra o Linense, na quarta, ele deve ser titular mais uma vez neste domingo (1º), quando o Corinthians recebe o Mogi Mirim às 16h, no Itaquerão, pelo Paulista.
"Ele lembra o Jorge Henrique. É contundente, vertical", definiu o treinador.
Isso quer dizer que Mendoza é veloz, joga pelos lados e ajuda na marcação. Na filosofia de Tite, esta última característica é fundamental. Tanto quanto a versatilidade.
Para poupar Uendel, o técnico deve escalar Mendoza como lateral esquerdo. "Na posição que o treinador precisar, estou pronto", diz.
A torcida corintiana criou "Mendoza facts" "no Twitter após as boas atuações do atacante. Uma das brincadeiras dizia que o atacante é tão veloz que já correu a São Silvestre deste ano. A prova é disputada em 31 de dezembro.
Na Colômbia, ele tem histórico de polêmicas, sumiços e conflitos com dirigentes. A história mais conhecida aconteceu em 2014, quando estava emprestado pelo Envigado ao Deportivo Cáli.
Mendoza foi ver um jogo do América de Cáli na arquibancada e com o uniforme do arquirrival da equipe. Afastado pelo clube, acabou indo para o Chennaiyin, da Índia.
"O pensamento de todo jogador da Colômbia é jogar no exterior. Eu gosto de enfrentar o marcador, ir para cima, jogar em velocidade."
Segundo o Corinthians, Mendoza foi descoberto a partir da indicação de pessoas que atuam para o clube, mas ele foi contratado com base em um DVD. As imagens agradaram à diretoria, que o contratou por quatro anos.