Folha de S. Paulo


Justiça decreta prisão preventiva de torcedores detidos após briga no Rio

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou na noite desta quinta-feira (26) que o juiz Marcelo de Oliveira da Silva converteu em preventiva a prisão em flagrante de 97 torcedores presos antes do clássico entre Fluminense e Vasco.

De acordo com o magistrado, os detidos vão responder pelos crimes de formação de quadrilha e violência no esporte.

Nesta quarta-feira (25), os pedidos de liberdade dos réus e os de substituição de prisão por medida restritiva foram negados pelo juiz Marcello Rubioli, titular do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos.

No domingo, foram presos 99 torcedores e apreendidos 19 menores.

Um dos presos, aliás, já havia sido detido em dezembro de 2013, quando vascaínos e torcedores do Atlético-PR entraram em conflito na arquibancada da Arena Joinville, em Santa Catarina.

CONFRONTOS

Segundo João Fiorentini, que é comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios a briga começou quando torcedores do Vasco chegaram ao bairro do Méier, próximo ao Engenhão, utilizando rota alternativa em relação à que havia sido combinada pelas organizadas em reunião na semana passada.

Fiorentini disse que "os brigões estavam armados com paus, pedras, rojões e protetores bucais, o que indica claramente que estavam prontos para uma batalha".

Os torcedores foram presos após duas brigas: uma na altura da estação de trem do Méier, por volta das 14h30, entre as torcidas Young Flu e Força Jovem do Vasco e outra, às 15h30, entre os próprios torcedores do Vasco.

A reportagem procurou as torcidas organizadas, mas não obteve retorno. O advogado Leonardo Rodrigues, que defende torcedores vascaínos, não quis informar os nomes dos torcedores para os quais trabalha.


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