Folha de S. Paulo


CBF não renova contrato com Volkswagen, e GM é favorita

O contrato entre a CBF e a o grupo Volkswagen terminou no início de agosto e não foi renovado. O acordo rendia à entidade cerca de R$ 9 milhões por ano.

Até por isso a CBF retirou a marca da empresa alemã, com quem tinha contrato desde novembro de 2009, de seu site e de seus banners.

Apesar da preferência da Volkswagen para renovar o contrato, a não renovação já era dada como certa por diretores da CBF.

Antes da Copa do Mundo, iniciada em 12 de junho, cartolas da confederação já tinham iniciado um "namoro" com a General Motors (GM), favorita para assumir.

No amistoso contra a Sérvia, no Morumbi, o presidente José Maria Marin e seu sucessor, Marco Polo Del Nero, deram medalha e camisa da seleção ao presidente da GM, Santiago Chamorro.

A GM também tem força no futebol nacional. É parceira da Federação Paulista de Futebol e patrocinadora do Campeonato Paulista. Também é anunciante dos principais Estaduais do país, além do Campeonato Brasileiro.

A Volkswagen não manifestou surpresa com o fim do contrato. Em nota, informou à Folha que a parceria com a CBF foi satisfatória.

"A Volkswagen estabeleceu parceria com a CBF com vistas especialmente à Copa do Mundo no Brasil. Com atributos de uma marca tão integrada ao Brasil e fabricante do modelo Gol, era fundamental estar ao lado da seleção brasileira em uma Copa no País. Assim, conforme planejado, e após o sucesso do patrocínio em dois mundiais [2010 e 2014], a empresa conclui sua participação de forma muita satisfatória", informou, em nota.

Atualmente a CBF tem 13 patrocinadores. Só no ano passado, a entidade acrescentou mais três: a Unimed Seguros, a Sadia e o curso de idiomas EF EnglishTown.


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