Após frustradas tentativas de aprovar o projeto de modernização do Morumbi, o São Paulo vai debater quais devem ser os rumos do estádio em reunião do conselho deliberativo, no próximo dia 9 de junho.
A reunião servirá para o presidente Carlos Miguel Aidar apresentar outros caminhos.
O cartola não pretende desistir da reforma, que contempla a construção de 2.000 vagas de estacionamento, a cobertura do Morumbi e a construção de uma arena de 28 mil lugares dentro do estádio.
O problema do projeto é que a desistência da Lacan Investimentos, grupo formado para arrecadar recursos que viabilizem os R$ 460 milhões necessários para reforma, praticamente fez o ruir os planos tricolores.
O grupo desistiu após sucessivos insucessos do São Paulo na aprovação do contrato do projeto no conselho deliberativo. A última tentativa ocorreu em 16 de abril, quando o então candidato à presidência, Kalil Rocha Abdalla, até desistiu do pleito presidencial para barrar a votação da reforma do Morumbi.
Como o modelo de negócios elaborado pela diretoria tricolor com a Lacan permitirá a construtora que assumir a obra explorar comercialmente parte do Morumbi, o contrato obrigatoriamente tem de ser aprovado pelo conselho deliberativo. O estatuto do clube exige quórum de ao menos 75% dos conselheiros –o que hoje equivaleria a 175 dos 234 conselheiros na votação.
Na tentativa anterior de votação, em dezembro de 2013, também não houve quórum. O fracasso resultou na desistência da construtora Andrade Gutierrez, responsável pela elaboração de todo o projeto.
A reforma era prioridade na gestão de Juvenal Juvêncio, antecessor de Aidar.
Sem sucesso para aprovar a obra de Juvenal, o atual presidente tem planos alternativos. O mais ousado envolve até a mudança do estatuto do clube, de forma a possibilitar a votação por meio da maioria simples (ou seja, 50% do conselho mais um presente).
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| Maquete do estádio do Morumbi com a cobertura |