A classificação para a segunda fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, não foi capaz de amenizar a eliminação do Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista, após a derrota por 1 a 0 para o Ituano, no último domingo.
Durante o jogo de volta do torneio nacional, no Pacaembu, parte da torcida alviverde protestou ao gritar nome de ex-atletas do clube, que estiveram presentes na conquista da Libertadores-1999. E, em tom de ironia, gritou o nome do ausente Valdivia, com dores no tornozelo direito, e o do presidente Paulo Nobre.
Na opinião do meia Marquinhos Gabriel, neste momento, o time tem que deixar "um pouco de lado" as manifestações da torcida, porque está vindo de uma "derrota bastante sofrida" dentro de campo.
"Nós esperávamos ser campeões, estávamos preparados para isso", disse o jogador nesta quinta-feira, em entrevista coletiva na Academia de Futebol.
Para o Campeonato Brasileiro, porém, Marquinhos Gabriel espera poder contar com o apoio dos torcedores.
Agora, o Palmeiras terá pela frente 17 dias sem uma partida oficial. O time comandado por Gilson Kleina só volta a campo no dia 20 de abril, contra o Criciúma, na estreia do Nacional.
O período de "recesso", segundo o meia, servirá para trabalhar duro e acertar a equipe.
"Precisamos retomar a confiança o mais rápido possível. Temos que voltar muito mais forte do que saímos do Paulistão."
"A gente vai entrar para ser campeão. Vamos buscar fazer o máximo de pontos possíveis antes da Copa", acrescentou.
Devido a uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda, Marquinhos Gabriel desfalcou o Palmeiras em seis jogos. Ficou no banco de reservas na semifinal do Paulista, porém, não chegou a entrar em campo.
Ontem, o meia entrou aos 15 min do segundo tempo, no lugar de Mendieta, e deu assistência para Bruno César marcar o primeiro gol da equipe alviverde.
"Procuro sempre o confronto, o drible. É uma característica minha. Dei muitas assistências no ano passado, no Bahia", afirmou o camisa 40.