A Uefa (entidade que dirige o futebol europeu) aprovou nesta quinta-feira durante congresso no Cazaquistão a implementação de um novo torneio no seu calendário: a Liga das Nações, que vai dividir o continente em quatro divisões e que começará a ser disputado em 2018.
O formato da competição, aprovada por unanimidade, ainda não foi totalmente definido, mas pretende-se utilizá-la como substituição a maior parte dos amistosos na Europa e ainda dará algumas vagas para as Eurocopas dos anos seguintes.
O novo torneio será bienal e haverá um sistema de acessos e rebaixamentos.
"É uma decisão muito importante para o futuro das seleções", assegurou Michel Platini, presidente da entidade.
A elite do torneio contará com 16 seleções, que serão divididas em quatro grupos com quatro equipes. Os campeões de cada chave passam para o final four, que terá uma sede única e vai se definir em três jogos: duas semifinais e uma final. Estas partidas serão no verão seguinte, sempre em anos ímpares, o primeiro em 2019.
| Valery Hache - 22.fev.2014/AFP | ||
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| Platini durante entrevista em Nice, na França |
"Para a Eurocopa de 2020, que será disputada em 13 cidades ao redor da Europa, 20 seleções se classificam pelas eliminatórias. Isso deixa mais quatro vagas a serem completadas pela Liga das Nações", explicou o secretário geral da Uefa, o italiano Gianni Infantino.
Como os participantes devem ser definidos de acordo com o ranking da Uefa, pelo menos para a primeira edição, as seleções da elite seriam (de acordo com a classificação atual): Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, Portugal, França, Rússia, Holanda, Ucrânia, Bélgica, Turquia, Grécia, Suíça, Áustria, República Tcheca e Romênia.