Folha de S. Paulo


Vasco leva virada da Cabofriense em São Januário

O Vasco decepcionou seus torcedores neste domingo, em São Januário, ao ser derrotado por 2 a 1, de virada, para a Cabofriense. O resultado deixou o time pressionado, na tabela de classificação, pelo Botafogo, que bateu o Fluminense e se aproximou do G4.

Edmílson abriu o placar, mas Pará e Fabrício Carvalho definiram o virada para os visitantes.

Com a derrota, o Vasco permanece com 18 pontos na quarta colocação, mas vê a Cabofriense chegar aos 22 e abrir na terceira posição. Já o Botafogo, em sexto lugar, aparece com 15 pontos. O time cruzmaltino volta a campo na quinta-feira, quando medirá forças com o Madureira.

Vasco e Cabofriense precisavam da vitória para se consolidar no G4 do Estadual. De volta a São Januário após mais de um mês, os donos da casa buscaram o ataque desde o início do jogo e só não abriram o placar aos 2 min, porque Douglas acertou o travessão após cabeçada de dentro da área.

Mas a Cabofriense fez questão de mostrar que não à toa é a terceira colocada. E a resposta veio à altura. Fabricio Carvalho finalizou para grande defesa de Martin Silva, que espalmou para escanteio. Na cobrança, e o atacante apareceu bem e cabeceou na trave para a zaga do Vasco afastar o perigo, aos 10 min.

Mas a qualidade mostrada na frente estava longe de ser repetida atrás pela Cabofriense. E o Vasco soube aproveitar essa situação. André Rocha cruzou na medida e encontrou Edmílson livre de marcação. O atacante cabeceou e abriu o placar aos 15 min. Mais uma vez, o time visitante respondeu à altura. Três minutos depois, Pará dominou bola na intermediária e chutou forte para deixar tudo igual.

O empate animou os visitantes, que, bem na partida, conseguiram a virada. Após cruzamento da direita, o veterano Fabrício Carvalho finalizou com categoria aos 26 min para colocar a Cabofriense na frente. A torcida do Vasco logo se manifestou e vaiou o time por alguns segundos. Fellipe Bastos tentou duas vezes, mas a trave e uma boa defesa de Cetin impediram um novo empate.

As equipes voltaram do intervalo com posturas completamente diferente da etapa inicial. O Vasco trocou Aranda por Willian Bárbio e reencontrou o bom futebol. Montoya era boa opção e conseguia boas arrancadas em direção ao gol, mas falhava no último passe. Mas o time vascaíno não conseguia imprimir um ritmo regular e ficava muito tempo sem oferecer perigo à Cabofriense, que apenas se defendia.

Após pedido da torcida, o técnico Adílson Baptista atendeu os pedidos e lançou Bernardo. Porém, o treinador sacou Douglas, que fazia boa partida, e foi chamado de "burro" pela torcida. E a mentalidade defensiva foi efetivada pela Cabofriense, que trocou um lateral por um zagueiro, com o claro objetivo de manter a vitória.

O Vasco foi para o tudo ou nada e lançou Thalles na vaga de Montoya. A pressão foi grande o empate quase saiu aos 32 min, quando Luan aproveitou cruzamento e cabeceou na trave. E tamanha ofensividade quase resultou no terceiro da Cabofriense, que acertou o travessão. Os minutos finais foram de ataque contra defesa, mas o placar não sofreu nova alteração.


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