Folha de S. Paulo


Lei cria profissão de árbitro, mas Dilma veta regular atividade

Foi sancionada nesta sexta-feira a lei que cria a profissão de árbitro, uma sugestão da CPI do Futebol feita em 2001.

A presidente Dilma Rousseff, contudo, vetou o artigo que exigia a regulação da profissão. A lei previa que "a habilitação e os requisitos necessários para o exercício da profissão de árbitro de futebol serão definidos em regulamento próprio".

A Presidência da República entendeu que esse artigo era inconstitucional. "A imposição de restrições ao exercício profissional é cabível apenas por meio de lei e quando houver risco de dano à sociedade, o que não ocorre no exercício da atividade em questão", justificou.

Assim, após 12 anos, o que restou da sugestão da CPI do Futebol é o direito do árbitro poder se organizar em associações e sindicatos, além de poder prestar serviços a entidades ligadas ao futebol.


Endereço da página: