Folha de S. Paulo


Assédio a Raikkonen movimenta mercado para 2014 na F-1

Na Red Bull, na Ferrari, na Toro Rosso ou na Force India. Embora ausente do primeiro dia de atividades em Spa-Francorchamps por estar doente, Kimi Raikkonen foi presença constante nas entrevistas no circuito belga.

Vice-líder do Mundial e sem contrato com a Lotus para 2014, o finlandês é a peça-chave para destravar o mercado para o próximo ano.

Cotado para a vaga que será aberta na Red Bull com a saída de Mark Webber, viu a possibilidade ser oficialmente descartada ontem por Christian Horner, chefe do time.

"As conversas com Kimi pararam recentemente e a escolha dele parece já ter sido feita", disse Horner. "Não foi uma questão de dinheiro. Mas posso garantir que não estamos preocupados, pois estamos numa boa posição e oferta é o que não nos falta."

Segundo o dirigente, porém, um anúncio do substituto de Webber só deve ser feito perto do GP da Itália, em duas semanas --o mais cotado para a vaga é Daniel Ricciardo, da Toro Rosso.

As declarações de Horner vieram na esteira de uma entrevista dada por Steve Robertson, empresário do ex-campeão. Ele disse que Kimi ficará na equipe em 2014 caso a Lotus lhe ofereça um carro competitivo.

Apesar disso, no paddock belga muitos dão como certa a volta do finlandês para a Ferrari, para formar dupla com Fernando Alonso --o contrato de Felipe Massa acaba no fim desse ano.

"É desrespeitoso com Felipe eu falar sobre companheiro de time", declarou Alonso ontem. "Sempre trabalhei bem com meus companheiros, sobretudo com o Felipe. E, se pensarmos que em 2008 e 2009, quando dividia o time com o Kimi, ele era constantemente mais forte."

Massa afirmou que os rumores "entram por um ouvido e saem pelo outro". Mas que sabe que precisa mostrar serviço já neste domingo, no GP da Bélgica, cujos primeiros treinos acontecem hoje.

NA TV
Treinos do GP da Bélgica
5h e 9h SporTV


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