Folha de S. Paulo


Dadá conta 'causo' em jogo do Atlético-MG contra o Olimpia pela Libertadores

O ex-atacante Dadá Maravilha aproveitou a final da Taça Libertadores para contar mais um de seus causos no futebol. Um dos ídolos da torcida do Atlético-MG, o ex-jogador contou que foi expulso duas vezes de campo durante uma partida do clube contra o próprio Olimpia, pela primeira fase do torneio sul-americano em 1972.

A história relatada abaixo por Dadá Maravilha não foi confirmada pelo historiador da equipe mineira, Emerson Maurílio.

"O árbitro prejudicou muito o nosso time naquela partida. Por isso, cheguei nele e pedi para marcar pelo menos um lateral para a gente. Na sequência, ele mostrou o cartão vermelho".

"Fui para o vestiário e o nosso massagista me deu a camisa 15 e pediu para eu voltar em campo. Peguei a camisa e retornei. Logo depois, recebi uma bola, invadi a área e chutei na trave. Os jogadores do Olímpia foram reclamar com o árbitro, que me expulsou novamente", contou aos risos.

O Atlético-MG era dirigido por Telê Santana, que morreu em 2006. "O Telê não me deu bronca. Apenas me chamou de louco", relembra.

Segundo relatos da época do Jornal "Estado de Minas", a partida foi encerrada pelo árbitro chileno Lorenzo Cantillana aos 41 minutos do segundo tempo após três jogadores do Atlético-MG (Oldair, Dadá e Ronaldo) terem sido expulsos e mais dois atletas terem saído de campo a pedido da diretoria do clube.

O periódico relata que o Atlético-MG fez 2 a 0, mas cedeu o empate por conta de erros do árbitro. A matéria ainda diz que jogadores e dirigentes do clube mineiro foram agredidos por torcedores e policiais.

Atlético-MG e Olimpia voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, pelo segundo jogo da final da Libertadores. O time mineiro precisa vencer o rival por três gols de diferença após perder a primeira partida por 2 a 0. Caso repita o placar, o título será decidido na prorrogação e, se for necessário, nos pênaltis.

"Estou tranquilo. O Atlético-MG é muito mais time do que o Olimpia e vai de 4 a 1. O time não pode cair na catimba dos paraguaios", disse Dadá.

Reprodução
Dadá Maravilha defendeu o Atlético-MG nos anos 70
Dadá Maravilha defendeu o Atlético-MG nos anos 70

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