Folha de S. Paulo


Fiasco em Wimbledon derruba técnicos de musas

O fiasco em Wimbledon de duas musas do tênis mundial teve seu preço. Como na maioria dos esportes, quem pagou foram os treinadores.

A russa Maria Sharapova e a sérvia Ana Ivanovic, que já ocuparam o primeiro lugar do ranking mundial, não esperaram muito tempo para anunciar a troca de parte de sua equipe.

Atual número 2 do mundo, Sharapova deu fim à parceria de três anos com o sueco Thomas Hogstedt. Com ele, a tenista deixou a 18ª colocação do ranking e conseguiu chegar em duas decisões em Roland Garros (um título). O saibro era um dos pontos fracos da russa.

Mas a série de derrotas para a americana Serena Williams e principalmente ser eliminada pela desconhecida portuguesa Michelle Larcher de Brito (que subiu da 131ª colocação para a 98ª) na segunda rodada de Wimbledon anteciparam a demissão.

"Por questões pessoais, ele não estará disponível para viajar em um futuro próximo e nós dois concordamos que era hora de cada um seguir o seu caminho. Agradeço a ele e desejo muito sucesso no futuro", afirmou Sharapova em nota.

Ana Ivanovic não quis renovar o acordo com o inglês Nigel Sears com quem estava desde julho de 2011.

Com Sears, a sérvia voltou a ser top 20 do mundo após um período longo de recuperação de lesão, mas só conseguiu ganhar um título.

"Agradeço todo o seu profissionalismo, me diverti muito o tempo que trabalhamos juntos", afirmou Ivanovic em nota. Sears é pai de Kim Sears, namorada do escocês Andy Murray, atual campeão de Wimbledon.

No Grand Slam inglês, Ivanovic foi outra vítima de uma zebra. Perdeu para a canadense Eugenie Bouchard (56ª) e caiu da 12ª colocação para a 17ª no ranking.


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