Folha de S. Paulo


Futebol movimentou 10% a menos em 2012 que no ano anterior, diz Fifa

A Fifa divulgou nesta segunda-feira documento sobre o balanço das transferências internacionais do ano passado que informa que 11.552 negociações movimentaram US$ 2,53 bilhões --R$ 5,04 bilhões--, 10% a menos que em 2011.

O informe, com mais de 250 páginas, mostra que os países que mais fizeram transferências, um com o outro, foram Portugal e Brasil, com 145 jogadores. E a maioria das transações envolvem atletas brasileiros, informa o estudo feito pelo Sistema de Transferência da Fifa (TMS, na sigla em inglês).

No total, foram 5.600 clubes profissionais do mundo que fizeram transferências, em mais de 200 países. A Itália, país que mais contratou jogadores, também paga o salário anual mais alto: US$ 720 mil (R$ 1,4 milhão).

Marc Goddard, diretor-geral do TMS, disse que é muito cedo para dizer se a crise econômica mundial ou a pressão sobre os clubes para reduzir os prejuízos arrefeceram o mercado.

Equipes da Inglaterra, onde a primeira divisão goza dos mais lucrativos acordos de televisão do mundo, foram os maiores gastadores líquidos, pagando 314 milhões de dólares em 2012 por novos jogadores.

Os três maiores gastadores seguintes foram menos previsíveis --Rússia, com 256 milhões de dólares (R$ 506,4 mi), Turquia, com 78 milhões de dólares (R$ 154,3 mi) e China, com 49 milhões de dólares (R$ 96,9 mi)--, mostrando a crescente influência dessas economias em rápido desenvolvimento no mundo do futebol.

Clubes brasileiros foram os maiores beneficiários das despesas de transferência, recebendo 121 milhões de dólares.

Oscar, que saiu do Internacional para o Chelsea em julho, foi um dos quase 1,5 mil jogadores brasileiros envolvidos em transferências internacionais no ano passado.

Com Reuters


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