O Palmeiras foi a Campinas e quebrou a invencibilidade da Ponte Preta, ao vencer a rival por 2 a 1, neste domingo, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Paulista.
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Com o resultado, o time alviverde garantiu a classificação à próxima fase da competição. Isso porque a equipe foi ao sexto lugar com 31 pontos e não pode mais ser alcançada por Linense e Bragantino, nono e décimo colocados respectivamente, que têm 24 pontos.
| Rivaldo Gomes/Folhapress | ||
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| Leandro (centro) tenta passar pela marcação do zagueiro Ferron (esq.), na vitória do Palmeiras por 2 a 1, em Campinas |
A Ponte perdeu a maior invencibilidade de sua história. A equipe não era derrotada há 19 partidas --16 pelo Paulista, uma pela Copa do Brasil e duas pelo Campeonato Brasileiro do ano passado. O clube de Campinas permaneceu na vice-liderança com 34 pontos.
O Palmeiras abriu o placar aos 3min de jogo com Tiago Real. A Ponte empatou ainda no primeiro tempo, com o peruano Luis Ramírez, aos 42min. Leandro, que marcou um gol no amistoso entre Brasil x Bolívia, no sábado, em Santa Cruz de la Sierra, começou entre os titulares e anotou o gol da vitória, aos 27min da etapa final.
Esta foi a primeira vez que o técnico Gilson Kleina reencontrou a Ponte Preta, em Campinas, após ter trocado o clube pelo Palmeiras, em setembro de 2012. O comandante do time alviverde foi bastante xingado pela torcida da casa.
O Palmeiras volta agora todas as suas atenções para a Libertadores. Na quinta-feira, a equipe recebe o Libertad, no Pacaembu, e busca a vitória para ficar próximo das oitavas de final da competição.
Na próxima rodada do Paulista, o Palmeiras encara o Guarani, no Pacaembu, no domingo. No mesmo dia, a Ponte duela com Mirassol em Campinas.
O JOGO
Kleina decidiu poupar para esta partida o zagueiro Maurício Ramos, o volante Márcio Araújo e volante/lateral-esquerdo Marcelo Oliveira. Além deles, ficaram fora, por contusão: Valdivia, Henrique, Wesley, Kléber, Maikon Leite, Leandro Amaro e Patrick Vieira. Suspenso, o volante Léo Gago completou a lista de desfalques.
A novidade foi a presença do atacante Leandro, que entrou no segundo tempo do amistoso entre Brasil x Bolívia, no sábado, em Santa Cruz de la Sierra, no sábado.
Já o técnico Guto Ferreira contou com toda a equipe à disposição. Os titulares entraram em campo mais descansados, pois não viajaram para Sergipe, na vitória do clube de Campinas, por 3 a 0, sobre o Itabaiana, na quinta-feira, pela Copa do Brasil.
Mas mal o jogo começou e o Palmeiras abriu o placar. Aos 3min, Wendel recebeu na direita e cruzou na área. Tiago Real se abaixou para cabecear e mandar no canto esquerdo de Edson Bastos.
A Ponte demorou a se encontrar em campo e, aos poucos, passou a ficar com a bola e a trocar passes no meio, tentando abrir espaços na defesa palmeirense. Mas o time de Campinas só ameaçou mesmo em cruzamentos na área.
O Palmeiras recuou sua marcação, mas sem se fechar por completo, e aproveitou para abusar dos contra-ataques, principalmente com Tiago Real, responsável por conduzir a bola do meio até a dupla de ataque Leandro e Caio, o primeiro mais ativo que o segundo.
As melhores oportunidades da primeira etapa foram do time visitante, que poderia ter ampliado em duas oportunidades, com Ayrton e Caio. Mas, apesar do domínio, a Ponte conseguiu o empate.
Aos 42min, Baraka lançou Uendel na ponta esquerda. O lateral teve espaço para dominar e cruzar rasteiro para a área. O peruano Luis Ramírez entrou de carrinho na jogada e fez o gol.
Na jogada, o goleiro Fernando Prass foi atingido na testa e precisou ser atendido pelo médico. Os palmeirenses reclamaram de falta no lance. "Foi falta, claro. O jogador dele entrou de carrinho no Fernando Prass", disse o zagueiro Vilson, na saída do gramado, à rádio Bandeirantes de Campinas.
Após o intervalo, Kleina sacou Caio, sumido em campo, para a entrada de Vinícius, para aumentar ainda mais a velocidade do setor ofensivo.
Mas apesar da modificação, a partida ficou mais equilibrada e truncada, com muita reclamação dos jogadores e faltas marcadas em sequência.
O time alviverde perdeu as jogadas em velocidade, pois a marcação adversária se acertou e diminuiu as lacunas atrás e Tiago Real desapareceu em campo. Já a equipe ponte-pretana aumentou a posse de bola e ficou mais tempo no campo de ataque. Mas seu domínio foi infrutífero, pois pouco produziu jogadas na frente.
O Palmeiras demorou a sair detrás, acuado pela maior presença da Ponte no campo de ataque. Somente após os 20 minutos, a equipe visitante voltou a especular na frente.
E aos 27min, Juninho cruzou na área. Leandro apareceu entre os marcadores e finalizou forte, a bola passou no meio das pernas de Edson Bastos e entrou. Na comemoração, Leandro fez gestos para a torcida da casa e levou o terceiro amarelo, o que o tira da próxima rodada do campeonato.
Após o tento, o jogo ficou aberto. A Ponte foi para o ataque com tudo e se expôs na defesa, possibilitando que o Palmeiras criasse algumas oportunidades. Em uma delas com Ronny, mas Edson Bastos espalmou para escanteio.
Aos 39min, o time da casa pediu pênalti de Wendel em cima Diego Rosa. Mas o árbitro Luiz Vanderlei Martinucho mandou o jogo seguir. Três minutos depois, o zagueiro Cleber agrediu Ronny com uma cabeçada e levou vermelho direto. No fim, a Ponte pressionou, mas não conseguiu o gol de empate.