Ele é um dos cinco vice-presidentes da CBF e, ao mesmo tempo, trabalha para um dos 12 estádios da Copa-2014.
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Marcos Ferreira representa a entidade que controla o futebol nacional no Nordeste. Em Salvador, dirige o setor de relações institucionais da Arena Fonte Nova, que receberá três jogos da Copa das Confederações, em junho, e seis partidas da Copa-2014.
Membros dos comitês da Copa em Fortaleza, Natal e Recife, sob anonimato, manifestaram à Folha desconforto com a situação --dizem temer que a atuação do dirigente resulte em privilégios para a Bahia nos torneios.
Margarida Neide-29.mar.13/Agência A Tarde/Folhapress | ||
Policial tenta conter torcedor em tumulto que marcou a venda de ingressos na Fonte Nova |
O Estado sediará em dezembro o sorteio da Copa-2014, na Costa do Sauipe. Em junho, verá o jogo mais concorrido da Copa das Confederações: Brasil x Itália, com ingressos esgotados. E quer a festa de abertura do Mundial, na véspera da partida de estreia no Itaquerão, em São Paulo, em 12 de junho.
"Não há nenhum problema legal, porque o cargo que exerço na CBF não tem vínculo empregatício nem remuneração direta ou indireta, infelizmente", afirmou.
No último dia 17, ele esteve em Campina Grande (PB) para entregar a taça ao campeão da Copa do Nordeste. As despesas da viagem foram pagas pela confederação.
A entrada na cúpula da Arena Fonte Nova, inicialmente pela área de marketing, se deu por indicação da Odebrecht. A empreiteira é a responsável pelo consórcio que reconstruiu e vai operar o estádio, ao lado da OAS.
"Esse cargo na CBF tem muita visibilidade. Entenderam que eu podia ajudar na relação com colegas e ajudar no contato com os clubes."
A CBF diz ter avalizado o acúmulo de funções.
A Arena Fonte Nova disse que procurou se certificar de que não havia impedimento legal à contratação.