Folha de S. Paulo


Com campanhas fracas, brasileiros ficam em segundo plano na temporada 2010 da F-1

Ao contrário do que aconteceu nos últimos dois anos, nenhum brasileiro chegou à corrida final da temporada de F-1 com chances de conquistar o título.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
Veja classificação do Mundial
Vettel desbanca Alonso, vence em Abu Dhabi e conquista o Mundial de F-1
Piloto alemão chega ao auge da carreira aos 23 anos; veja perfil
Equilíbrio marca temporada 2010 da F-1
Veja em animação o resumo da temporada de F-1 em um minuto

Obrigados a se contentar com o papel de coadjuvantes, nenhum dos quatro pilotos que representam o país -- Felipe Massa (Ferrari), Rubens Barrichello (Williams), Bruno Senna (Hispania) e Lucas di Grassi (Virgin) -- conseguiu vencer uma corrida.

Felipe Massa, que voltou à F-1 após ficar fora das oito últimas corridas de 2009, devido ao acidente no GP da Hungria daquele ano, viu seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, se tornar o primeiro piloto da escuderia. No GP da Alemanha, inclusive, o brasileiro teve que ceder o primeiro lugar -- que seria sua única vitória no ano -- ao espanhol.

Rubens Barrichello saiu da antiga Brawn GP e foi para a Williams, apostando em poder participar de todo o desenvolvimento de um novo carro, mas não conseguiu sequer alcançar um pódio. Seu melhor resultado foi um quarto lugar no GP da Europa, em junho.

A Hispania, estreante na F-1, deu chance ao também debutante Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna. Com nove abandonos, o que o piloto conseguiu de melhor foi um 14º lugar na Coreia do Sul, no mês passado.

Outra estreante na categoria foi a Virgin, que contou com Lucas di Grassi como um de seus pilotos. Ambos amargaram um ano difícil. O brasileiro tem a 14ª posição na Malásia, em abril, como sua melhor marca do ano.

Esperançosos e confiantes de que podem melhorar o panorama na próxima temporada, Felipe Massa e Rubens Barrichello estão garantidos na categoria ano que vem, embora o piloto da Williams não tenha anunciado oficialmente a renovação de seu contrato com a equipe.

Para os estreantes Senna e Di Grassi a situação é um pouco mais complicada. Por fazerem parte de times que dependem diretamente do patrocínio levado pelos seus pilotos, ambos não estão garantidos para o próximo ano. O valor de um eventual patrocínio vai definir o futuro dos dois brasileiros.

A temporada 2011 da F-1 começa em março, no GP do Bahrein.


Endereço da página:

Links no texto: