Folha de S. Paulo


Segundo dia do Enem traz Portinari e Clarice Lispector

A prova do Enem deste domingo trouxe um texto de Clarice Lispector e uma imagem de um quadro do Portinari para que os alunos respondessem as questões de linguagens.

Nas perguntas de matemática, os alunos relatam uma predominância de gráficos, de geometria e de equações simples (de primeiro grau). A prova foi considerada fácil pela maioria dos estudantes ouvidos pela Folha.

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"Para mim, estava bem mais fácil do que ontem", diz Jéssica Toledo, 23. Ela é universitária e fez o Enem na Uninove, em São Paulo, porque quer uma bolsa de estudos pelo Prouni.

Bruna Abrusio, 20, cursa jornalismo e fez o Enem para conseguir financiamento estudantil. "Fiquei esperando aquelas questões com alternativas ridiculamente absurdas, como nos outros anos, mas isso não aconteceu desta vez."

"Achei a prova fácil e o tema da redação [lei seca] bastante atual", conta Vânia Souza, 31, que fez a prova na FMU da Liberdade, em São Paulo.

A proposta da redação trazia dois textos: um sobre a aplicação da lei seca no Brasil e o segundo era uma notícia sobre acidente de trânsito no Brasil.

"Muito interessante o tema da Redação. Eu esperava que fosse sobre as manifestações, mas acho que o assunto está muito batido. O assunto da lei seca foi mais interessante", diz Isabelle Duarte, 17, que fez Enem como treineira.

Para Natália Vianna, 18, o tema da redação é "ultrapassado": "Essa discussão [sobre a lei seca] é antiga. Achei que trariam algo mais atual".


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