Leandro Basalea, 26, motorista do caminhão envolvido no acidente com ônibus de excursão escolar na noite de segunda-feira (27) em Ibitinga (a 347 km de São Paulo), teve 45% do corpo queimado e fraturou a perna esquerda e o crânio.
A tragédia deixou ao menos 11 pessoas mortas. Eram alunos e professoras da escola estadual Dom Gastão Liberal Pinto, de Borborema (a 377 km de São Paulo), que viajaram para São Paulo para uma visita à Bienal e para assistir a uma apresentação da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) no Teatro Municipal.
O corpo foi queimado porque o caminhão, carregado de óleo vegetal, pegou fogo após o choque. Ele foi transferido da Santa Casa de Novo Horizonte (a 399 km de São Paulo) para o hospital Padre Albino, de Catanduva (a 385 km de São Paulo).
Segundo funcionários da unidade, o estado clínico de Basalea é estável e ele não corre risco de morte. Os médicos aguardam novos exames para avaliar se o motorista deve passar por cirurgia ou o tratamento das fraturas será feito por imobilização.
O acidente ocorreu na rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304) e, além das 11 vítimas fatais, deixou 29 pessoas feridos.
Cinco pessoas permanecem internadas em hospitais de Ibitinga e Bauru (a 329 km de São Paulo). Dois tiveram traumatismo craniano e permanecem em estado grave no Hospital Estadual de Bauru.
Outros três estão em observação na Santa Casa de Ibitinga. Duas delas devem ter alta na tarde desta quarta-feira (29).
Uma aluna permanece internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da unidade. A adolescente precisou passar por cirurgia por ter tido uma perfuração no intestino. Ela deve sair da UTI ainda nesta quarta.