Folha de S. Paulo


Ribeirão apura nova suspeita de raiva após morte de cão

Após a morte confirmada na semana passada de um cão por raiva, Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) investiga um novo caso, ainda suspeito, de um animal com a doença no município.

Desde a semana passada, a Secretaria da Saúde está em alerta devido ao caso confirmado pelas autoridades de saúde do Estado.

No sábado (18), uma ação de bloqueio vacinou cães e gatos em bairros da cidade.

Sobre a nova suspeita, a prefeitura informou, por meio de assessoria de imprensa, que será necessário realizar exames para confirmar se realmente há um novo caso de raiva animal.

Os procedimentos serão feitos nesta semana.

A prefeitura também não deu detalhes sobre o animal, se ele está vivo ou em qual bairro ele foi encontrado.

Márcia Ribeiro/Folhapress
Cães no bairro Jardim Salgado Filho 2, em Ribeirão, onde animal infectado com raiva ficava
Cães no bairro Jardim Salgado Filho 2, em Ribeirão, onde animal infectado com raiva ficava

ALERTA

A vacinação foi feita nos bairros Jardim Salgado Filho 2 e Léo Gomes, na zona norte de Ribeirão, onde o cão contaminado ficava.

A expectativa era atingir ao menos 500 cães. Ainda não há um balanço da campanha, segundo a prefeitura.

Desde 2012, não havia registros de casos de raiva animal no Estado de São Paulo.

Na última sexta (16), a Secretaria da Saúde de Ribeirão afirmou que a principal hipótese é de que o animal tenha sido infectado com o vírus da raiva por um morcego.

O cão, segundo a prefeitura, convivia com outros dois que já foram imunizados e serão acompanhados pelo Centro de Controle de Zoonoses.

A dona do animal também receberá tratamento.

A raiva é transmitida pela saliva do animal, por meio da mordida.

Apesar da medida de bloqueio realizada pela prefeitura, a vacinação em toda a cidade só começará no dia 3 de novembro.

Normalmente iniciada em agosto, a campanha no Estado de São Paulo foi adiada neste ano.

No fim de agosto, o Ministério da Saúde informou que, como o Estado não registrava nenhum caso desde 2012, não era considerado "prioritário". Por isso, não haveria prejuízo ao controle da raiva.

Mesmo com o caso de raiva no município, o ministério informou que isso não torna o Estado endêmico e que há "controle".


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