Folha de S. Paulo


Após quase 10 meses, prefeitura promete obras de acessibilidade

Quase dez meses após firmar um convênio com o Estado para a instalação de duas academias adaptadas e reforma das calçadas do quadrilátero central para torná-las acessível aos deficientes físicos, a Prefeitura de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) ainda não abriu licitação.

O convênio, assinado em dezembro do ano passado, previa a instalação das academias adaptadas nos parques Maurilio Biagi e Tom Jobim, e a reforma das calçadas em 12 meses. Nada foi feito.

Nesta sexta-feira (26), a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Battistella, virá a Ribeirão para averiguar as causas do atraso.

De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, uma primeira parcela do convênio de R$ 563,8 mil foi liberada para o município.

Como a secretaria não teve retorno dos investimentos, as demais parcelas não foram liberadas ao município.

A prefeitura não informou o motivo do atraso. No entanto, afirmou que iria nesta sexta-feira liberar a requisição de contratação do serviço e abrir licitação para as obras.

A prefeitura não informou prazo para o início das obras, mas disse que cumpriria o prazo do convênio, que prevê as obras em 12 meses.

A proposta para a realização do convênio foi feita pela própria prefeitura, em agosto do ano passado.

Edson Silva - 16.set.2014/Folhapress
Vista do parque público Maurilio Biagi, na região central
Vista do parque público Maurilio Biagi, na região central

De acordo com o plano de trabalho, a prefeitura pretendia "garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência e promover a melhoria da qualidade de vida" com o acesso à saúde e vida social.

Segundo o projeto, a área do quadrilátero central foi escolhida por ter grande fluxo de pessoas e por já ter 100 rampas de acesso, mas que estavam com problemas como inclinação inadequada e acúmulo de água da chuva.

Para a instalação das academias, a prefeitura dizia no projeto que os parques escolhidos tinham grande visitação. Fechado desde julho devido à infestação de carrapatos, o parque Maurilio Biagi não tem previsão de reabertura, segundo a prefeitura.


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