A Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) prepara uma licitação para comprar 40 mil placas com nomes de rua.
Elas serão instaladas primeiramente, segundo o Executivo, em bairros com maior deficiência e, depois, irão substituir placas danificadas em outras regiões da cidade.
| Edson Silva/Folhapress | ||
 |
||
| Placa caída na av. General Euclydes de Figueiredo, no bairro Adelino Simioni, em Ribeirão Preto |
O edital deverá ser publicado em breve, mas a assessoria de imprensa não informa uma data exata. Também não foi divulgado o valor estimado a ser gasto.
O problema da falta de placas em Ribeirão é antigo. A prefeitura promete fazer novas compras há pelo menos oito anos. Em 2006, um projeto chegou a ser divulgado pela administração do então prefeito Welson Gasparini (PSDB), mas a medida não saiu do papel.
Na época, a proposta era adotar placas brancas para as avenidas e azuis para as ruas e travessas. As placas teriam, ainda, os nomes das regiões da cidade.
Um dos pontos críticos é o bairro Paulo Gomes Romeo, onde quase não existem placas de identificação de ruas. Quem não conhece o bairro sofre para localizar os endereços.
Já no centro, o problema são placas amassadas, tortas ou arrancadas.
Para Mauro Baptista, diretor-administrativo do Ribeirão Convention & Visitors Bureau, associação que promove o turismo, a falta de placas representa prejuízos em várias áreas, como a econômica.
"Sem orientação, as pessoas demoram mais para chegar aos lugares e isso pode fazê-las desistir. Cuidando dessa parte, o trânsito e a circulação de pessoas fluem melhor", disse.