Folha de S. Paulo


Seis em cada dez consultores são mulheres, diz entidade de coaching

O life coaching detém uma fatia de 60% do mercado de consultores no país e as mulheres fazem parte do time que mais busca por formação.

É o caso, por exemplo, de Madalena Costa, que atua em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) há dois anos.

De acordo com Sullivan França, presidente da Sociedade Latino-Americana de Coaching, o último levantamento, feito há cinco meses, apontou que 64% das pessoas que buscavam formação eram mulheres.

No entanto, quando se fala em busca de sessões por coaching, o número tem sofrido alterações: em 2011, 72% eram mulheres, percentual que caiu para 63% no ano seguinte e 53%, em 2013.

Silva Junior/Folhapress
A diarista Maria de Lourdes Costa Ferreira, 44, procurou uma coaching após uma depressão que gerou até distúrbio alimentar
A diarista Maria de Lourdes Costa Ferreira, 44, procurou uma coaching após uma depressão que gerou até distúrbio alimentar

Segundo Sullivan, que confirmou a tendência pela procura de coaching por pessoas de baixa renda, o valor mínimo recomendado por sessão de aconselhamento para o profissional em início de carreira é de R$ 200. Há quem cobre R$ 100 mensais.

"Com a experiência adquirida, o valor deve subir proporcionalmente aos seus cases e experiência", diz.

No curso de formação, são desenvolvidas habilidades e práticas de conceitos utilizados em diferentes áreas, como a psicologia, a sociologia e a neurolinguística.

"Hoje é condenável a prática de coaching pelo ensino a distância pela necessidade de trabalhos presencias e feedback para o aluno", afirma Sullivan.


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